Nossa Enviada Especial à Pequim (ta vendo que blog chique tem até gente nos exterior...) diretamente de Coronel Vivida para o Mundo, mandou uma reportagem muito interessante sobre, advinhem... a China.
Antes da reportagem propriamente dita é preciso esclarecer que esse lugar realmente existe!
Não, não tô falando da China, mas desse aqui Óh! Fica perto da Terra da Bozena, lembram-se dela DAÍ?
Bem, a identidade da enviada será mantida em segredo, né Tássia! (Ops...)
Segue ai...
Conhece a China, aquele país onde se comem criancinhas e carne de inseto e cachorro?
Até o Henfil já foi lá!
Então veja só:
Pequim quer comprar só tecnologia 'made in China'
Do Valor Econômico
Por : Joe McDonald, Associated Press, de Pequim23/02/2010
Pequim diz que quer estimular as inovações chinesas com uma política de "compra de produtos fabricados na China", que dá preferência a companhias locais de tecnologia. Mas a tática provocou um clamor vindo de Washington e grupos empresariais, que dizem que a medida sufocará o acesso ao colossal mercado chinês, que demanda para produtos que vão de software a equipamento para geração de energia limpa.
As companhias estrangeiras ficaram alarmadas com o anúncio do governo de que dará preferência a tecnologias desenvolvidas na China quando comprar computadores e outros produtos nos quais gasta bilhões anualmente. O plano, que integra um esforço de mais de dez anos para promover "inovação local", canalizaria dinheiro para companhias chinesas e acrescentaria pressão sobre desenvolvedores de tecnologia estrangeiros, para que transfiram os trabalhos de pesquisa para a China e o conhecimento para sócios chineses.
A iniciativa reflete a crescente determinação de Pequim de tornar a indústria chinesa mais autônoma, depois de ter dependido de dinheiro, mercados e tecnologias estrangeiras por décadas para impulsionar a expansão econômica.
Entidades de classe dizem que a iniciativa viola o espírito dos compromissos de livre comércio assumidos pela China na Organização Mundial de Comércio (OMC) e as suas promessas de evitar protecionismo que possa prejudicar a recuperação mundial. Washington e a União Europeia apresentaram queixa, mas Pequim a rebateu, dizendo que ainda precisa assinar um tratado que aplique as normas da OMC às compras do governo.
O impacto sobre as companhias não está claro, porque não foi divulgado nenhum detalhe sobre como a medida funcionará. Mas o governo é o maior comprador de software da China e um cliente estratégico para outras tecnologias. Perder esse mercado poderá prejudicar companhias como Microsoft, Intel e Motorola. Os fornecedores temem que as regras possam ser estendidas a aquisições feitas pelas estatais de energia, telecomunicações e outras áreas.
Algumas companhias poderão considerar se retirar da China, se chegarem à conclusão de que a perda no faturamento seria grande demais, dizem entidades patronais europeias e dos EUA.
"Essa medida terá um impacto direto sobre os planos de expansão dessas companhias", disse Richard Vuyrsteke, presidente da Câmara Americana de Comércio em Hong Kong. "Podemos contornar por um tempo as restrições que limitam o crescimento, mas chegará uma hora em que precisaremos considerar se compensa permanecer nesse mercado."
Uma outra coalizão de 34 grupos de fabricantes e companhias de tecnologia de Europa, Japão, Coreia do Sul e Canadá também exortou Pequim a reconsiderar.
Pequim lançou campanhas "compre produto chinês" antes. Mas as regras de aquisição de produtos de tecnologia são excepcionalmente explícitas ao rejeitarem atuação estrangeira em tamanha magnitude.
"Esta é a primeira vez em que os estrangeiros foram discriminados", disse Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China.
A onda de alarme teve origem no anúncio feito por Pequim em novembro, que informou que as aquisições beneficiariam produtores chineses em seis áreas de tecnologia - computadores, energia limpa, comunicações, equipamento de escritório, software e produtos eficientes em energia.
As companhias receberam apenas três semanas para se candidatarem a ser tratadas como fornecedoras locais, a cuja condição as entidades de classe alegam que poucos deverão se qualificar, mesmo companhias como GE e Microsoft, que têm centros de pesquisa e desenvolvimento na China.
Um segundo anúncio, em dezembro, relacionou uma gama ampla de 18 tecnologias que receberiam isenções fiscais e outras formas de apoio. Elas cobriam a maioria dos setores chineses, incluindo petróleo, energia, construção e aviação, o que motivou o temor de que as companhias pudessem ser pressionadas a favorecer fornecedoras locais.
O plano de aquisições pode ser um gesto de desespero de planejadores cujos esforços para transformar a China de uma fábrica de baixo custo em uma líder em tecnologia por meio da recompensa de elementos inovadores com isenções fiscais e subvenções tenham fracassado.
"O que essas pessoas estão fazendo é tentar murar a economia chinesa e manter os estrangeiros do lado de fora", disse Duncan Clark, presidente do conselho de administração da BDA China, um instituto de pesquisa do mercado de tecnologia em Pequim.
Um importante ponto de inflexão é que Pequim ainda precisa assinar o Acordo de Aquisição Governamental, um tratado que estende as regras de livre comércio da OMC às compras oficiais e que exigirá que o governo trate os fornecedores chineses e estrangeiros de forma igual. Pequim prometeu no ano passado tratar os produtos feitos na China por companhias estrangeiras de forma igual aos feitos por companhias chinesas.
Um obstáculo para companhias que querem ser tratadas como fornecedoras locais é a insistência de Pequim de que obtenham patentes e registrem marcas na China antes de em qualquer outro país.
Muitas companhias globais hesitam em requerer patentes na China, primeiro porque seu sistema responde de forma lenta e elas temem que a tecnologia possa ser vazada a rivais locais. Elas também se preocupam com as restrições que a China impõe aos seus detentores de patentes. A lei chinesa permite ao governo obrigá-los a licenciar tecnologia a rivais e exige que as companhias obtenham a permissão de Pequim para patentear a mesma tecnologia no exterior.
As companhias estrangeiras ficaram alarmadas com o anúncio do governo de que dará preferência a tecnologias desenvolvidas na China quando comprar computadores e outros produtos nos quais gasta bilhões anualmente. O plano, que integra um esforço de mais de dez anos para promover "inovação local", canalizaria dinheiro para companhias chinesas e acrescentaria pressão sobre desenvolvedores de tecnologia estrangeiros, para que transfiram os trabalhos de pesquisa para a China e o conhecimento para sócios chineses.
A iniciativa reflete a crescente determinação de Pequim de tornar a indústria chinesa mais autônoma, depois de ter dependido de dinheiro, mercados e tecnologias estrangeiras por décadas para impulsionar a expansão econômica.
Entidades de classe dizem que a iniciativa viola o espírito dos compromissos de livre comércio assumidos pela China na Organização Mundial de Comércio (OMC) e as suas promessas de evitar protecionismo que possa prejudicar a recuperação mundial. Washington e a União Europeia apresentaram queixa, mas Pequim a rebateu, dizendo que ainda precisa assinar um tratado que aplique as normas da OMC às compras do governo.
O impacto sobre as companhias não está claro, porque não foi divulgado nenhum detalhe sobre como a medida funcionará. Mas o governo é o maior comprador de software da China e um cliente estratégico para outras tecnologias. Perder esse mercado poderá prejudicar companhias como Microsoft, Intel e Motorola. Os fornecedores temem que as regras possam ser estendidas a aquisições feitas pelas estatais de energia, telecomunicações e outras áreas.
Algumas companhias poderão considerar se retirar da China, se chegarem à conclusão de que a perda no faturamento seria grande demais, dizem entidades patronais europeias e dos EUA.
"Essa medida terá um impacto direto sobre os planos de expansão dessas companhias", disse Richard Vuyrsteke, presidente da Câmara Americana de Comércio em Hong Kong. "Podemos contornar por um tempo as restrições que limitam o crescimento, mas chegará uma hora em que precisaremos considerar se compensa permanecer nesse mercado."
Uma outra coalizão de 34 grupos de fabricantes e companhias de tecnologia de Europa, Japão, Coreia do Sul e Canadá também exortou Pequim a reconsiderar.
Pequim lançou campanhas "compre produto chinês" antes. Mas as regras de aquisição de produtos de tecnologia são excepcionalmente explícitas ao rejeitarem atuação estrangeira em tamanha magnitude.
"Esta é a primeira vez em que os estrangeiros foram discriminados", disse Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China.
A onda de alarme teve origem no anúncio feito por Pequim em novembro, que informou que as aquisições beneficiariam produtores chineses em seis áreas de tecnologia - computadores, energia limpa, comunicações, equipamento de escritório, software e produtos eficientes em energia.
As companhias receberam apenas três semanas para se candidatarem a ser tratadas como fornecedoras locais, a cuja condição as entidades de classe alegam que poucos deverão se qualificar, mesmo companhias como GE e Microsoft, que têm centros de pesquisa e desenvolvimento na China.
Um segundo anúncio, em dezembro, relacionou uma gama ampla de 18 tecnologias que receberiam isenções fiscais e outras formas de apoio. Elas cobriam a maioria dos setores chineses, incluindo petróleo, energia, construção e aviação, o que motivou o temor de que as companhias pudessem ser pressionadas a favorecer fornecedoras locais.
O plano de aquisições pode ser um gesto de desespero de planejadores cujos esforços para transformar a China de uma fábrica de baixo custo em uma líder em tecnologia por meio da recompensa de elementos inovadores com isenções fiscais e subvenções tenham fracassado.
"O que essas pessoas estão fazendo é tentar murar a economia chinesa e manter os estrangeiros do lado de fora", disse Duncan Clark, presidente do conselho de administração da BDA China, um instituto de pesquisa do mercado de tecnologia em Pequim.
Um importante ponto de inflexão é que Pequim ainda precisa assinar o Acordo de Aquisição Governamental, um tratado que estende as regras de livre comércio da OMC às compras oficiais e que exigirá que o governo trate os fornecedores chineses e estrangeiros de forma igual. Pequim prometeu no ano passado tratar os produtos feitos na China por companhias estrangeiras de forma igual aos feitos por companhias chinesas.
Um obstáculo para companhias que querem ser tratadas como fornecedoras locais é a insistência de Pequim de que obtenham patentes e registrem marcas na China antes de em qualquer outro país.
Muitas companhias globais hesitam em requerer patentes na China, primeiro porque seu sistema responde de forma lenta e elas temem que a tecnologia possa ser vazada a rivais locais. Elas também se preocupam com as restrições que a China impõe aos seus detentores de patentes. A lei chinesa permite ao governo obrigá-los a licenciar tecnologia a rivais e exige que as companhias obtenham a permissão de Pequim para patentear a mesma tecnologia no exterior.
E você ainda pensa que eles são bobos e só produzem o radinho que não funciona, cd pirata e roupa barata?
Ah, e lá é Socialismo, mesmo que digam o contrário!
Lá é socialismo sim!!! E quero ver quem é capaz de provar o contrário!!! Impossível!!!!
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