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SAUDAÇÕES PALESTRINAS

"A vida é uma carroça!"
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28 de mai. de 2010

Tchau mamãe!!

Com contribuições de nossa informante Maria Célia, rsrsrs.


Estava fazendo compras no EXTRA SUPERMERCADOS, uma velhinha me seguia pelas gôndolas, sempre sorrindo.


Eu parava para pegar algum produto, ela parava e sorria: uma graça a velhinha!

Já na fila do caixa, ela estava na minha frente com seu carrinho abarrotado, sorrindo:

- Espero não tê-lo incomodado, mas você se parece muito com meu falecido filho...


Com um nó na garganta, respondi não haver problema, tudo estava bem.

- Posso lhe pedir algo incomum? disse-me a senhora idosa.

- Sim. Se eu puder lhe ajudar...

- Você pode se despedir de mim dizendo "Adeus, mamãe, nos vemos depois" ? Assim dizia meu filho querido... ficarei muito feliz!

- Claro senhora, não há nenhum problema, disse eu para alegria da velhinha.



A velhinha passou a caixa registradora, se voltou sorrindo e, agitando sua mão, disse:

- ADEUS filho...



Cheio de amor e ternura, lhe respondi efusivamente:

- ADEUS mamãe, nos vemos depois?



- Sim... nos vemos depois querido!



Contente e satisfeito com o pouco de alegria dado à velhinha, passei minhas compras.

- R$ 554,00, diz a moça do caixa.

- Tá louca? Dois sabonetes e duas pilhas?



- Mas as compras da sua mãe..... ela disse que você pagaria!!!!!



- VELHA FILHA DA PUTA!!

7 de abr. de 2010

Mercadim chinês na Argentina

Minha enviada especial a pequim, resolveu aparecer!!!
Já era hora, né Tássia!
Pois bem, eis ai uma informação interessante repassada por nossa fiel seguidora, rsrsrs.

Varejo: Pequenos comerciantes já detêm 37% do varejo do país e forçam multinacionais a mudar estratégias
Daniel Rittner, de Buenos Aires 05/04/2010
O chinês Yan Sheng Long atravessou o mundo há pouco mais de uma década para reencontrar a família, que havia chegado à Argentina e encontrara no varejo o sustento no novo país de residência. Hoje Sheng, seus irmãos e primos têm cerca de 100 supermercados na Grande Buenos Aires. "Não penso mais em voltar para a China. Minha vida está aqui", afirma o comerciante, esforçando-se para falar em espanhol, até desistir e recorrer ao auxílio de uma intérprete.
É gente como Sheng e sua família que mudou a estratégia de grandes multinacionais, como Walmart e Carrefour, para crescer na Argentina. Um estudo da NCC Consultoria indica que os supermercados chineses faturam 6 bilhões de pesos por ano (R$ 3 bilhões) e detêm 37% do varejo no país. Basta caminhar algumas quadras em qualquer bairro portenho para comprovar a veracidade da estimativa: com cerca de 8 mil pontos de venda espalhados pela Argentina, sobretudo em Buenos Aires e imediações, a presença chinesa é mais visível do que qualquer grande marca global do setor.
Tudo começou, na realidade, com a chegada de imigrantes de Taiwan e de Hong Kong, nos anos 60 e 70. Foram eles que se iniciaram no varejo e transferiram know-how da operação de supermercados aos chineses, cuja chegada faz parte de um movimento mais recente, das décadas de 80 e 90. É uma imigração proveniente, sobretudo, da Província de Fujian, no sudeste da China, com tradição comercial.
Estima-se que haja uns 70 mil chineses vivendo hoje na Argentina, além de uma crescente comunidade constituída pela segunda geração. É o suficiente para deixar marcas importantes, como um recém-nascido Bairro Chinês, encravado em Belgrano, uma zona de classe média no norte da capital, com o típico arco oriental de boas-vindas.
Mas nada, por aqui, está tão associado aos chineses como a sua maciça participação no varejo. "Eles aprendem a tarefa no próprio trabalho, com seus sócios ou parentes. Trabalham todo o dia e a maioria só vê TV ao terminar a jornada de trabalho, depois das 22h. Praticamente não leem jornais argentinos, mas acessam habitualmente a internet", descreve o estudo da consultoria NCC. De acordo com o relatório, são 14 novos supermercados por mês de origem chinesa. Desde a crise de 2001, com a desvalorização do peso, as redes de médio e grande porte diminuíram sua fatia no segmento de 47% para 33%. Vários fatores colaboraram para essa mudança, nota a consultoria.
Por um lado, os chineses reuniram três características apreciadas pelos clientes: boa oferta de produtos, preços competitivos e proximidade de casa - o estudo aponta distância média de nove quarteirões entre um supermercado e outro. Enquanto isso, as redes maiores passaram a sofrer de um efeito social negativo: o consumidor, acostumado a ir aos hipermercados para a compra do mês, não podia mais encher o carrinho e se sentia excluído, diz a NCC. A crise passou, os costumes ficaram.
"Tem espaço para todo mundo", afirma Yolanda Durán, presidente da Cedeapsa, associação que reúne os supermercados chineses, negando o surgimento de uma guerra comercial com as grandes redes. Mas as multinacionais estão se armando para enfrentar a surpreendente concorrência. O Carrefour inaugurou duas pequenas unidades de bairro, em dezembro, e pretende gastar parte dos 250 milhões de pesos (R$ 125 milhões) em investimentos neste ano para abrir mais dez lojas nesse formato. A Walmart também faz essa aposta e já tem 19 unidades da marca Changomás, para compras menores e mais rápidas.
Yolanda descreve as "vantagens" dos supermercados chineses na disputa pela preferência dos consumidores: são geralmente negócios familiares, com redução dos custos trabalhistas, há mais liberdade para fazer promoções, menos filas e "atenção personalizada". "Quando começam a se formar filas, abre-se um novo caixa. A eficiência do serviço interessa ao próprio dono, que está ali. Nas grandes redes, só falta pedirmos por favor para comprar", ironiza Yolanda.
Para negociar melhor com os fornecedores e conseguir baratear as mercadorias, muitos supermercados se organizaram em "pools" para arrancar preços melhores - principalmente em produtos da cesta básica - de fabricantes e distribuidores. Yolanda diz que a inexistência de máquinas para pagamento com cartões de débito e de crédito transforma-se em um benefício nas negociações com fornecedores. "Temos a vantagem de que entra dinheiro todos os dias."
Em um sinal de que os chineses já se tornaram protagonistas no comércio varejista, a Cedeapsa tem conversado com bancos para criar um sistema de cartões pré-pagos, com 500 pesos de limite, que poderão ser carregados em qualquer supermercado e evitar o transtorno causado pela falta de moedas para troco.

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